segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIAS


Pesquisa do Ibope divulgada há pouco tempo atrás pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB) traz um dado preocupante, numa clara demonstração de que eleitores brasileiros ainda não sabem a real importância do voto, desconhecendo completamente que no simples gesto de votar está nele a grande responsabilidade com o futuro do país. A pesquisa revela que 43% do eleitorado conhecem casos de envolvimento de políticos em compra de votos enquanto 41% afirmaram conhecer alguém que já votou em troca de algum benefício. Grave também é que o eleitor, conforme a pesquisa, ainda resiste a fazer denúncias. Os dados indicam que 41% dos entrevistados não estariam dispostos a denunciar o comércio do voto, uma decisão desastrosa para a democracia, com reflexos danosos para a representatividade da população nas Casas Legislativas e no Poder Executivo país afora.
O problema da compra e venda de voto no país ainda é fato, infelizmente. Uma opção movida pela impunidade. E onde estaria o incentivo à falta de ação do eleitor para denunciar tão nociva prática? Certamente na própria legislação eleitoral. Buscar o voto em troca de benefícios é crime eleitoral tanto quanto dispor-se a vendê-lo, que pode render também ao eleitor pena de reclusão de até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa. A dificuldade está na junção das provas. Mas há meios, sim, de se denunciar. Já existem casos de políticos que foram denunciados e perderam seus mandatos justamente por corrupção eleitoral. Coisa rara, infelizmente. Porém, palpável. 


PTB - TANABI TRABALHANDO POR VOCÊ

PTB  - Tanabi se reuni para discutir assuntos de interesse do Município e traçar estratégias para as próximas eleições. 




O PTB de Tanabi realizou no dia 18 de Janeiro sua primeira reunião do ano de 2012. A reunião foi feita para discutir estratégias do partido para as próximas eleições municipais e contou com a presença de16 pessoas filiadas no partido, alguns deles pré – candidatos a vereador. A reunião foi produtiva e o assunto principal foi conscientizar os filiados da importância do PTB lançar candidatura única nas próximas eleições, ou seja, sem coligação. Segundo o presidente do partido Silvio Roberto Uchôa (Caqui) e o Profº Geferson Garapa, isso seria uma forma de garantir que o partido tenha ao menos um representante na Câmara Municipal na próxima legislatura e também uma forma de não permitir que candidatos de outros partidos se elejam usando o coeficiente eleitoral do PTB. O PTB – Tanabi articula ainda uma pré - candidatura a prefeito, o presidente Silvio Roberto Uchôa, juntamente com alguns membros do partido, estudaram alguns nomes e entraram em contato com vários filiados para tentar articular e indicar uma candidatura ao executivo. O partido, que hoje faz parte da base aliada do grupo do prefeito José Francisco de Mattos Neto, não descarta a possibilidade de ter uma candidatura a prefeito " Estamos trabalhando para isso, a intenção do PTB de Tanabi é se fortalecer e ter autonomia na política e não ser apenas um mero coadjuvante na administração " disse o presidente Silvio Roberto Uchôa. 

Fonte: PTB - Tanabi

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SALÁRIO DO PROFESSOR NO BRASIL É O 3º PIOR DO MUNDO



É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada no final do ano passado, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.

Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.

Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.

Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.

O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.

A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença ?



MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


A terra demorou mais de três bilhões de anos para evoluir até o estágio em que se encontra, num processo perfeito, sem nunca ter rompido a capacidade de sustentar a vida, num artifício complexo de desenvolvimento, evolução e diversificação. Contudo o ser humano foi capaz de em pouco tempo quebrar essa harmonia perfeita, em busca de satisfazer seu ego, esquecendo-se da mãe terra. O que importa na sociedade capitalista é a lei da oferta e da procura, o lucro, independente das consequencias para o meio ambiente e o social.
Como componentes da Terra devemos buscar o reequilíbrio, fazendo com que o processo de destruição o qual a impomos seja desacelerado, afim de que ela volte ao seu estado natural de equilíbrio ou, ao menos, tenhamos a sensação de estabilidade, não prejudicando o ciclo natural de energia da terrestre. 
Para um efetivo desenvolvimento sustentável devemos ver o mundo de forma holística, do todo às partes, devendo analisar os fatores ambientais, biológicos, econômicos, físicos e culturais. Só uma visão agregada permitirá a busca eficaz de uma sociedade sustentável. Para isso, devemos ver a sociedade pelos três pilares: crescimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Estes devem ser entendidos conjuntamente, para chegarmos num ponto de equilíbrio harmônico entre o homem e a natureza.
Com tantas ameaças ambientais, surge a necessidade de novas políticas que promovam o desenvolvimento econômico sem “dizimar a natureza”. Dentro dessa perspectiva, a melhor alternativa vista até agora é o modelo de desenvolvimento sustentável. Esta é uma saída aplicável em diversos níveis da cadeia de produção desde a agricultura a grandes indústrias.
O desenvolvimento sustentável tem como função proporcionar desenvolvimento humano; distribuição justa dos recursos naturais; desenvolver trazendo saúde e qualidade de vida com as conexões entre economia, ecologia, tecnologia, política e sociedade. Podemos citar os exemplos de políticas sustentáveis: agricultura orgânica, manejo florestal, reciclagem, produção de energia limpa, etc. É um desafio, segundo Capra:
“O principal desafio deste século – para os cientistas sociais, os cientistas da natureza e todas as pessoas – será a construção de comunidades ecologicamente sustentáveis, organizadas de tal modo que suas tecnologias e instituições sociais – suas estruturas materiais e sociais – não prejudiquem a capacidade intrínseca da natureza de sustentar a vida.(CAPRA, 2005, 17)
O uso racional dos recursos naturais é a melhor forma de quebrar as barreiras impostas pelo histórico de utilização dos recursos de forma irresponsável, sem perspectivas futuras, uma nova visão que integre a natureza ao homem, pois como afirma Chiavenato: “Não adianta chora a árvore derrubada. Lagrimas não purificam o rio poluído. Dor ou raiva não ressuscita os animais. Não há indignação que nos restitua o ar puro. É preciso ir à raiz do problema”.
A política de desenvolvimento sustentável vai de encontro com os interesses do capitalismo desenfreado que vivemos, pois, aquele tem metodologia que prega o consumo consciente, reutilização de matéria primas e produtos, visando garantir a nossa geração e as futuras um meio ambiente ecologicamente equilibrado e uma sadia qualidade de vida. O capitalismo prega o consumismo desenfreado, sem pensar no futuro.
Requer, como seu requisito indispensável, um crescimento econômico que envolva eqüitativa redistribuição dos resultados do processo produtivo e a erradicação da pobreza, de forma a reduzir as disparidades nos padrões de vida e melhor atendimento da maioria da população, Se o desenvolvimento não elimina a pobreza absoluta, não propicia um nível de vida que satisfaça as necessidades essenciais da população em geral, ele não pode ser qualificado de sustentável.”
Contudo, apesar do principio do desenvolvimento sustentável ser normatizado, ele muitas vezes não é respeitado nem utilizado como um instrumento de controle. Sendo assim desrespeitado, o desenvolvimento é feito de forma aleatória, sem as devidas precaução.
Vivemos a necessidade de uma preservação eficaz dos recursos naturais e, para isso, torna-se essencial a busca de novos modelos de desenvolvimento sustentável, novo comportamento de consumo, mudança de visão dos recursos naturais, dentre tantas outras de fundamental importância para uma vida equilibrada, posturas estas que vão de encontro com a cultura que vigora na nossa sociedade. É necessário educação, sensibilização e mobilização das pessoas para um consumo consciente, já que a discussão vai muito além. O poder publico deve criar mecanismos através de leis mais eficazes para defesa do meio ambiente.
Meio ambiente e desenvolvimento devem ser pensados de maneira sustentável para que as pessoas tenham condições de viver de forma digna com a melhoria da qualidade de vida por meio do desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos ambientais, pois nossa Constituição nos garante o direito a um meio ambiente equilibrado e uma vida saudável, entre outros também de fundamental importância.
Dessa forma, devemos começar agora, mesmo que seja em pequenos hábitos do nosso cotidiano como fechar as torneiras ao escovar os dentes, escolher produtos recicláveis, embalagem biodegradáveis, dentre tantos outros gestos diminutos. O desafio está bem aí: mudar a mentalidade para que haja reflexos no comportamento.